Peripércias de Madame Nilza no interior.
Parte I
Madame veio passar uma ilustre temporada no interior, dividindo sua estadia em duas casas, dos seus dois filhos.
Chegou num domingo de tarde e ficou até quarta, por volta das seis horas, na casa do filho e foi para casa da sua filha e ficou até o domingo seguinte.
Esses poucos dias já foram mais do que suficientes para que Madame causasse o suficiente no interior.
Na primeira noite, tudo era novo para ela e Madame acabou ficando ansiosa e levantando de meia em meia hora pra usar o banheiro e beber água.
Mas como o filho dela é um pouco assustado, na primeira vez que ela acordou ele se levantou pra ver o que houve com ela.
Ela disse que não era nada de mais, só precisava usar o banheiro, mas o filho deu-lhe uma bronca por não ter acendido a luz.
Madame levantou-se novamente em meia hora, e para não preocupar a família e dizer que estava tudo bem, resolveu cantar.
É, que mal há em cantarolar uma bela canção às duas da manhã de um domingo pra uma segunda, quando o seu filho vai acordar as seis e meia para ir trabalhar?
Pelo menos todos saberiam que ela está bem e não precisariam levantar.
Madame levantou-se umas sete vezes durante a primeira noite e em todas elas cantarolou uma melodia diferente e bem alto, para que até os vizinhos soubessem que ela estava perfeitamente bem.
A família quase não dormiu, mas tudo bem.
Conversando depois, durante o dia, Madame Nilza comentou que quando tem insonia ela não conta carneirinhos não. Ela reza.
Já imaginei ela deitada e a Ave Maria pulando a cerquinha da sua mente, se intercalando com um Pai Nosso, tropeçando na roupa comprida que ela tinha que levantar pra pular.
Parte I
Madame veio passar uma ilustre temporada no interior, dividindo sua estadia em duas casas, dos seus dois filhos.
Chegou num domingo de tarde e ficou até quarta, por volta das seis horas, na casa do filho e foi para casa da sua filha e ficou até o domingo seguinte.
Esses poucos dias já foram mais do que suficientes para que Madame causasse o suficiente no interior.
Na primeira noite, tudo era novo para ela e Madame acabou ficando ansiosa e levantando de meia em meia hora pra usar o banheiro e beber água.
Mas como o filho dela é um pouco assustado, na primeira vez que ela acordou ele se levantou pra ver o que houve com ela.
Ela disse que não era nada de mais, só precisava usar o banheiro, mas o filho deu-lhe uma bronca por não ter acendido a luz.
Madame levantou-se novamente em meia hora, e para não preocupar a família e dizer que estava tudo bem, resolveu cantar.
É, que mal há em cantarolar uma bela canção às duas da manhã de um domingo pra uma segunda, quando o seu filho vai acordar as seis e meia para ir trabalhar?
Pelo menos todos saberiam que ela está bem e não precisariam levantar.
Madame levantou-se umas sete vezes durante a primeira noite e em todas elas cantarolou uma melodia diferente e bem alto, para que até os vizinhos soubessem que ela estava perfeitamente bem.
A família quase não dormiu, mas tudo bem.
Conversando depois, durante o dia, Madame Nilza comentou que quando tem insonia ela não conta carneirinhos não. Ela reza.
Já imaginei ela deitada e a Ave Maria pulando a cerquinha da sua mente, se intercalando com um Pai Nosso, tropeçando na roupa comprida que ela tinha que levantar pra pular.
Madame Nilza ouve e recomenda:
“Eu já fui di você...
Eu já fui di você...
Meu amor eu não me esqueço que eu já fui di vocêeeee!”
Gino e Geno - Eu já fui de você
Madame Nilza se casou cedo.
Com 19 anos já estava casada com seu único marido, Sr. Simon. Fazendo Madame deixar seu sobrenome de típica nordestina brasileira, Silva, para vir a ser a tão nobre Sra. Simon.
Este sobrenome provém da Hungria, caso haja curiosidade, mas isso será abordagem para outra data.
Madame viveu com o seu marido durante aproximadamente quinze anos, quando ele adoeceu, ele contraiu uma doença que na época em questão era muito rara. Câncer no intestino.
Ele passou por algumas cirurgias até que seu intestino foi totalmente retirado e substituído por uma bolsa, o médico estipulou que ele teria no máximo três anos de vida, mas sua sentença de morte estava errada, ele durou apenas três meses.
Madame Nilza ficou arrasada com a perda do marido, e seus filhos também.
Foi uma época trágica na família de Madame, após gastar muito dinheiro com remédios para seu moribundo marido, ele veio a falecer, deixando Madame com quatro filhos para criar, mais a mãe louca do marido.
Mas isso não foi motivo para abater Madame Nilza, ela trabalhava em dois empregos para sustentar a família, e ainda cuidava da casa, dos filhos e da sogra louca {que também vai ser motivo de post futuramente.}!
Algum tempo depois a velha morreu e os filhos seguiram seus caminhos.
Nilza, que sempre foi adepta aos namoros, esta época trabalhava numa casa de bailes. Nesta casa ela trabalhava no bar e nos dias em que tinha bingo ela que cantava.
{Já fui em alguns bingos cantados pela Madame, mas era tão pequena que nem lembro se ganhei alguma coisa, mas lembro que tomei muitas coca-cola em garrafa de vidro naquele bar.}
Mas Madame sempre dançava muito, e numa dessas danças ela conheceu um senhor que se apaixonou por ela. Ela dançava sempre com ele, se é que me entendem...
Porém, a vida é curta pra algumas figuras e este, assim como seu marido, foi-se para o outro mundo.
Passado pouco tempo Madame já tinha outro pretendente, o Naná. Este conhecido bem até pela família da Nilza, tinha o sonho de namorar sério com ela e quem sabe até casar.
Mas a nossa diva não curtia esse tipo de relacionamento mais, com filhos criados e cada um na sua própria família, uma vida bem estruturada, com casa, carro, emprego, independência e par para dançar no baile, quem precisaria se casar?
Nilza estava bem com seu companheiro de baile, e caso ele não aparecesse em alguma noite, nada a impedia de arrumar outro, simples assim.
Basta estar vivo pra morrer, é o que diz o ditado e lá se foi mais um.
Mas a vida continua pra quem permanece do lado de cá!
Madame continuou indo aos seus bailes e dançando muito, como dizem hoje, sempre “na pista pra negócio”!
Conta a lenda que Madame Nilza enterrou um marido e dois namorados, mas nunca saberemos ao certo pois houveram muitos que foram apenas companheiros de valsa.
Uma vez, ao ajudar a ilustre Madame organizar uma agenda de telefones, fui perguntando quem era cada nome que lia:
Eu: Anália?
M. Nilza: nem precisa colocar o telefone desta!
Eu: ...
M. Nilza: morreu!
Eu: Caetano?
M. Nilza: hum... num sei muito bem... nem coloca que eu não vou ligar!
Eu: Edmundo?
M. Nilza: nem é mais famoso, apaga!
Eu: Genovívina?
M. Nilza: Já foi tarde, essa velha filha de uma ronca e fuça! Nem sei porque cargas d’água tenho o telefone dela ai!
Eu: O telefone da Jovelina continua esse?
M. Nilza: essa infiliz da Jô nem me liga mais, nem vem aqui, eu é que não vou ligar pra essa viada!
Obs. Jô é a antiga companheira de baile, amiga da Madame.
Eu: Lino?
M. Nilza: apelido bonito do menino, né? Claro, se chamava... Albertolino Oriosvaldo. Mãe criativa e ingrata. Já faz tanto tempo, acho que ele nem lembra mais de nada, deve já tá caduco e rabugento. O próximo?
Eu: Valdomiro?
M. Nilza: nossa! Fiquei sabendo que foi preso há um tempo atrás, eu sempre soube que ele era malandro, aquele safado, sem vergonha, sempre aprontava com quem não conhecia ele direito...
E por aí vai a lista de desconhecidos, falecidos, ex-amigos, entre outros contatos de Madame Nilza.
Percebe-se que Madame sempre mantém seu vocabulário limpo e culto!
Uma semana com ela é tempo suficiente para aprender as mais diversas formas de elogiar alguém de forma graciosa e com simples dialetos.
Madame Nilza volta em breve, com muito mais cultura e sabedoria para transmitir a todos!
“Eu já fui di você...
Eu já fui di você...
Meu amor eu não me esqueço que eu já fui di vocêeeee!”
Gino e Geno - Eu já fui de você
Madame Nilza se casou cedo.
Com 19 anos já estava casada com seu único marido, Sr. Simon. Fazendo Madame deixar seu sobrenome de típica nordestina brasileira, Silva, para vir a ser a tão nobre Sra. Simon.
Este sobrenome provém da Hungria, caso haja curiosidade, mas isso será abordagem para outra data.
Madame viveu com o seu marido durante aproximadamente quinze anos, quando ele adoeceu, ele contraiu uma doença que na época em questão era muito rara. Câncer no intestino.
Ele passou por algumas cirurgias até que seu intestino foi totalmente retirado e substituído por uma bolsa, o médico estipulou que ele teria no máximo três anos de vida, mas sua sentença de morte estava errada, ele durou apenas três meses.
Madame Nilza ficou arrasada com a perda do marido, e seus filhos também.
Foi uma época trágica na família de Madame, após gastar muito dinheiro com remédios para seu moribundo marido, ele veio a falecer, deixando Madame com quatro filhos para criar, mais a mãe louca do marido.
Mas isso não foi motivo para abater Madame Nilza, ela trabalhava em dois empregos para sustentar a família, e ainda cuidava da casa, dos filhos e da sogra louca {que também vai ser motivo de post futuramente.}!
Algum tempo depois a velha morreu e os filhos seguiram seus caminhos.
Nilza, que sempre foi adepta aos namoros, esta época trabalhava numa casa de bailes. Nesta casa ela trabalhava no bar e nos dias em que tinha bingo ela que cantava.
{Já fui em alguns bingos cantados pela Madame, mas era tão pequena que nem lembro se ganhei alguma coisa, mas lembro que tomei muitas coca-cola em garrafa de vidro naquele bar.}
Mas Madame sempre dançava muito, e numa dessas danças ela conheceu um senhor que se apaixonou por ela. Ela dançava sempre com ele, se é que me entendem...
Porém, a vida é curta pra algumas figuras e este, assim como seu marido, foi-se para o outro mundo.
Passado pouco tempo Madame já tinha outro pretendente, o Naná. Este conhecido bem até pela família da Nilza, tinha o sonho de namorar sério com ela e quem sabe até casar.
Mas a nossa diva não curtia esse tipo de relacionamento mais, com filhos criados e cada um na sua própria família, uma vida bem estruturada, com casa, carro, emprego, independência e par para dançar no baile, quem precisaria se casar?
Nilza estava bem com seu companheiro de baile, e caso ele não aparecesse em alguma noite, nada a impedia de arrumar outro, simples assim.
Basta estar vivo pra morrer, é o que diz o ditado e lá se foi mais um.
Mas a vida continua pra quem permanece do lado de cá!
Madame continuou indo aos seus bailes e dançando muito, como dizem hoje, sempre “na pista pra negócio”!
Conta a lenda que Madame Nilza enterrou um marido e dois namorados, mas nunca saberemos ao certo pois houveram muitos que foram apenas companheiros de valsa.
Uma vez, ao ajudar a ilustre Madame organizar uma agenda de telefones, fui perguntando quem era cada nome que lia:
Eu: Anália?
M. Nilza: nem precisa colocar o telefone desta!
Eu: ...
M. Nilza: morreu!
Eu: Caetano?
M. Nilza: hum... num sei muito bem... nem coloca que eu não vou ligar!
Eu: Edmundo?
M. Nilza: nem é mais famoso, apaga!
Eu: Genovívina?
M. Nilza: Já foi tarde, essa velha filha de uma ronca e fuça! Nem sei porque cargas d’água tenho o telefone dela ai!
Eu: O telefone da Jovelina continua esse?
M. Nilza: essa infiliz da Jô nem me liga mais, nem vem aqui, eu é que não vou ligar pra essa viada!
Obs. Jô é a antiga companheira de baile, amiga da Madame.
Eu: Lino?
M. Nilza: apelido bonito do menino, né? Claro, se chamava... Albertolino Oriosvaldo. Mãe criativa e ingrata. Já faz tanto tempo, acho que ele nem lembra mais de nada, deve já tá caduco e rabugento. O próximo?
Eu: Valdomiro?
M. Nilza: nossa! Fiquei sabendo que foi preso há um tempo atrás, eu sempre soube que ele era malandro, aquele safado, sem vergonha, sempre aprontava com quem não conhecia ele direito...
E por aí vai a lista de desconhecidos, falecidos, ex-amigos, entre outros contatos de Madame Nilza.
Percebe-se que Madame sempre mantém seu vocabulário limpo e culto!
Uma semana com ela é tempo suficiente para aprender as mais diversas formas de elogiar alguém de forma graciosa e com simples dialetos.
Madame Nilza volta em breve, com muito mais cultura e sabedoria para transmitir a todos!
Madame Nilza sempre dirigiu!
Ela é uma diva e divas não andam de ônibus.
Tenho suspeitas de que Madame nem sabe como é um onibus por dentro! mas não vem ao caso!
Por mais pobre que fosse a família, ela sempre teve carro.
Porém seu meio de locomoção nos tempos primórdios era uma Romizetta {é assim que se escreve?}, que eu não sei se pode ser consederado um carro.
Ela comprou quando seus filhos tinham por volta dos dez anos, isso quer dizer, em meados de 1970.
Era o sucesso da rua, porque até então ninguém tinha carro! E todos os vizinhos achavam o máximo ajudar a empurrar a Romizetta até pegar!
Mas esse não era bem o assunto de hoje.
Após alguns anos, Madame Nilza comprou um fusca.
Essa sim foi uma aquisição de ouro!
Ela ia para todos os lugares com seu fusca de cor estranha, bege, ocre, mostarda, sabe se lá bem de que cor que era!
Mas ela sempre foi uma pessoa prática e rápida, isso quer dizer, ela sempre gostou de chegar rápido aos lugares, sem perder tempo, logo, corria muito com o fusca, que na época, era um luxo!
Após algum tempo passeando por aí com seu belo fusca, num dia ensolarado e promissor, ela resolveu sair com seu fusca e um de seus filhos resolveu ir com ela.
Ela começou a dirigir, e acelerava muito, o carro gritando, até que seu filho exclamou:
"Mãe, coloca na terceira marcha!"
Madame Nilza se assustou e se surpreendeu ao ver que o carro ia além da segunda marcha e podia correr bem mais!
Nossa, ela explodiu em felicidade!
Poxa, isso sim é que foi uma boa aquisição, o fusca corria muito!
E por aí foi, Madame Nilza correndo com aquele fusca durante muitos e muitos anos...
Usando a terceira e quarta marcha!
Ela é uma diva e divas não andam de ônibus.
Tenho suspeitas de que Madame nem sabe como é um onibus por dentro! mas não vem ao caso!
Por mais pobre que fosse a família, ela sempre teve carro.
Porém seu meio de locomoção nos tempos primórdios era uma Romizetta {é assim que se escreve?}, que eu não sei se pode ser consederado um carro.
Ela comprou quando seus filhos tinham por volta dos dez anos, isso quer dizer, em meados de 1970.
Era o sucesso da rua, porque até então ninguém tinha carro! E todos os vizinhos achavam o máximo ajudar a empurrar a Romizetta até pegar!
Mas esse não era bem o assunto de hoje.
Após alguns anos, Madame Nilza comprou um fusca.
Essa sim foi uma aquisição de ouro!
Ela ia para todos os lugares com seu fusca de cor estranha, bege, ocre, mostarda, sabe se lá bem de que cor que era!
Mas ela sempre foi uma pessoa prática e rápida, isso quer dizer, ela sempre gostou de chegar rápido aos lugares, sem perder tempo, logo, corria muito com o fusca, que na época, era um luxo!
Após algum tempo passeando por aí com seu belo fusca, num dia ensolarado e promissor, ela resolveu sair com seu fusca e um de seus filhos resolveu ir com ela.
Ela começou a dirigir, e acelerava muito, o carro gritando, até que seu filho exclamou:
"Mãe, coloca na terceira marcha!"
Madame Nilza se assustou e se surpreendeu ao ver que o carro ia além da segunda marcha e podia correr bem mais!
Nossa, ela explodiu em felicidade!
Poxa, isso sim é que foi uma boa aquisição, o fusca corria muito!
E por aí foi, Madame Nilza correndo com aquele fusca durante muitos e muitos anos...
Usando a terceira e quarta marcha!
Madame Nilza gosta de assistir à missa do galo celebrada à meia-noite na Igreja do Bom Fim, que é perto de sua casa!
Porém ficar acordada até meia-noite e assistir toda a missa era difícil para ela!
Ela sempre se sentava e durante a missa tirava leves cochilos, mas nada que comprometesse o desenvolver da missa!
Uma bela noite ela foi à missa, mas quando ela chegou a igreja já estava lotada, não sentou-se, ficou próxima à coluna, na lateral da Igreja. No meio da missa Madame cochilou e... caiu!
A Igreja parou!
Todos que estavam na missa foram acudí-lá, e ela falou que tinha passado mal, mas já tava melhorando!
Nunca que Madame, diva como é, ia dizer que cochilou né!?!
Mas deu tudo certo e a missa proseguiu normal!
Porém ficar acordada até meia-noite e assistir toda a missa era difícil para ela!
Ela sempre se sentava e durante a missa tirava leves cochilos, mas nada que comprometesse o desenvolver da missa!
Uma bela noite ela foi à missa, mas quando ela chegou a igreja já estava lotada, não sentou-se, ficou próxima à coluna, na lateral da Igreja. No meio da missa Madame cochilou e... caiu!
A Igreja parou!
Todos que estavam na missa foram acudí-lá, e ela falou que tinha passado mal, mas já tava melhorando!
Nunca que Madame, diva como é, ia dizer que cochilou né!?!
Mas deu tudo certo e a missa proseguiu normal!
Então... a minha primeira postagem aqui e já começo sem palavras pra descrever a Madame Nilza...
mais um aniversário com reunião da familia, dos parentes vindos de onde judas perdeu as meias só pra ve-la...
ainda bem que dessa vez os parentes de Interlagos nao deram os ares de sua graça, ou quase isso...
Falando nisso...
vamos a mais um causo de aniversario dessa ilustre dama...
há uns tres ou quatro anos atras, num mesmo 13 de abril, ela estava em sua casa, desfrutando da paz, já que seu aniversario caira durante a semana, e os filhos e netos apenas deram uma rapida passada em sua residência, sem se demorar.
Eis que... a campainha toca.
Ela ve alguns rostos familiares mas nao se lembra de onde...
Ahhhh, alguns parentes distantes, residentes em Interlagos que foram visitá-la.
Surpresas inesperadas, nada preparado.
Restou à Madame pedir algumas pizzas tamanho família na pizzaria próxima e contornar a situação.
Teria sido uma noite tranquila, nada anormal, se os parentes nao tivessem ido embora (Leiam-se) depois da meia noite
ò.ó
essa gente acha que a Madame é santa...
é bem provavel que seja mesmo.
mais um aniversário com reunião da familia, dos parentes vindos de onde judas perdeu as meias só pra ve-la...
ainda bem que dessa vez os parentes de Interlagos nao deram os ares de sua graça, ou quase isso...
Falando nisso...
vamos a mais um causo de aniversario dessa ilustre dama...
há uns tres ou quatro anos atras, num mesmo 13 de abril, ela estava em sua casa, desfrutando da paz, já que seu aniversario caira durante a semana, e os filhos e netos apenas deram uma rapida passada em sua residência, sem se demorar.
Eis que... a campainha toca.
Ela ve alguns rostos familiares mas nao se lembra de onde...
Ahhhh, alguns parentes distantes, residentes em Interlagos que foram visitá-la.
Surpresas inesperadas, nada preparado.
Restou à Madame pedir algumas pizzas tamanho família na pizzaria próxima e contornar a situação.
Teria sido uma noite tranquila, nada anormal, se os parentes nao tivessem ido embora (Leiam-se) depois da meia noite
ò.ó
essa gente acha que a Madame é santa...
é bem provavel que seja mesmo.
Foi num domingo que Madame Nilza veio ao mundo...
Já escolheu o dia mais tranquilo da semana, depois deste domingo o mundo nunca mais foi o mesmo!
Hoje fazem 68 anos que Madame está entre nós!
Parabéns!
Como hoje é uma data especial, vamos relembrar o último aniversário de Madame Nilza.
Domingo, casa cheia logo pela manhã, aquele entra e sai de netos, filhos, amigos e desconhecidos.
Começa um churrasco básico. A família do genro chega de van, irmãs com seus respectivos maridos e filhos.
Depois chega alguns amigos.
No auge da festa resolve-se fazer um coquetel de maracujá.
Madame já havia bebido cerveja, vinho, e mais algumas outras bebidas oferecidas...
Chega o neto com o coquetel de maracujá e a Madame bebe com gosto!
Pouco tempo depois Madame derruba um pedaço de queijo no chão, a turma grita que não tem cachorro e ela agilmente apanha o queijo e enfia na boca. Porém não prestou atenção que um caco de vidro tinha grudado no queijo e cortou a língua...
Ao perceber o corte, Madame colocou a língua para fora, gritando e causando pânico geral nos presentes que ao verem o sangue pingando no chão se desesperavam e não sabiam o que fazer!
Uns gritavam também, outros passavam mal ao ver o sangue, alguém queria levar ela ao hospital, até que alguém grudou um guardanapo de papel na língua da Madame, que se encontrava escorrida na cadeira como se não tivesse forças para se colocar sentada! Mas ao perceber que o papel grudou, ressaltou a profissão da mãe do indivíduo, que nem ela sabia direito quem era, mas não deixaria passar uma oportunidade boa dessas para xingar alguém.
Enfim, a filha trouxe gelo, ela colocou na língua, o sangue parou de escorrer.
Madame Nilza, então, empurra o gelo, que alguém insiste em apertar contra sua língua, e cai na gargalhada ao perceber o tamanho do tumulto que causou!
Todos percebem que não foi nada grave e que não passou de um susto e um exageiro da Nilzinha! Mas todos a olham assustados ainda com certa desconfiaça de que tudo esteja realmente bem.
Todo esse drama por causa de umas bebidinhas além da conta.
Madame já gosta de causar um xabu, ainda mais quando é o centro das atenções e pode justificar que tinha bebido demais depois!
Já escolheu o dia mais tranquilo da semana, depois deste domingo o mundo nunca mais foi o mesmo!
Hoje fazem 68 anos que Madame está entre nós!
Parabéns!
Como hoje é uma data especial, vamos relembrar o último aniversário de Madame Nilza.
Domingo, casa cheia logo pela manhã, aquele entra e sai de netos, filhos, amigos e desconhecidos.
Começa um churrasco básico. A família do genro chega de van, irmãs com seus respectivos maridos e filhos.
Depois chega alguns amigos.
No auge da festa resolve-se fazer um coquetel de maracujá.
Madame já havia bebido cerveja, vinho, e mais algumas outras bebidas oferecidas...
Chega o neto com o coquetel de maracujá e a Madame bebe com gosto!
Pouco tempo depois Madame derruba um pedaço de queijo no chão, a turma grita que não tem cachorro e ela agilmente apanha o queijo e enfia na boca. Porém não prestou atenção que um caco de vidro tinha grudado no queijo e cortou a língua...
Ao perceber o corte, Madame colocou a língua para fora, gritando e causando pânico geral nos presentes que ao verem o sangue pingando no chão se desesperavam e não sabiam o que fazer!
Uns gritavam também, outros passavam mal ao ver o sangue, alguém queria levar ela ao hospital, até que alguém grudou um guardanapo de papel na língua da Madame, que se encontrava escorrida na cadeira como se não tivesse forças para se colocar sentada! Mas ao perceber que o papel grudou, ressaltou a profissão da mãe do indivíduo, que nem ela sabia direito quem era, mas não deixaria passar uma oportunidade boa dessas para xingar alguém.
Enfim, a filha trouxe gelo, ela colocou na língua, o sangue parou de escorrer.
Madame Nilza, então, empurra o gelo, que alguém insiste em apertar contra sua língua, e cai na gargalhada ao perceber o tamanho do tumulto que causou!
Todos percebem que não foi nada grave e que não passou de um susto e um exageiro da Nilzinha! Mas todos a olham assustados ainda com certa desconfiaça de que tudo esteja realmente bem.
Todo esse drama por causa de umas bebidinhas além da conta.
Madame já gosta de causar um xabu, ainda mais quando é o centro das atenções e pode justificar que tinha bebido demais depois!
Madame Nilza nem sempre foi de São Paulo!
Madame Nilza nasceu numa terra distante... Alagoas - Maceió!
Morava numa pequena casinha com a família, avó, mãe, pai e uma penca de irmãos!
Um dia seu pai resolveu procurar emprego em São Paulo, após se estabilizar aqui iria buscar a família.
Pilantra... Ninguém caí nessa ladainha.
Passado algum tempo sem dar notícias, o velho mandou uma carta dizendo que voltaria pra Alagoas pra buscar só a Madame Nilza, filha mais velha do casal, que na época tinha uns doze pra treze anos.
A mãe da Madame viu que o canalha tava de sacanagem, claro e resolveu aprontar com ele. Pegou Madame Nilza e veio pra São Paulo com ela nas vésperas do velhote voltar para Alagoas.
Ao chegar aqui, Madame estava com treze anos, elas se instalaram numa casa na Mooca - SP, e nunca encontraram o velhote.
Pouco tempo depois a mãe da Madame Nilza já havia se casado novamente e teve dois filhos, esquecendo-se da família deixada no Nordeste.
Madame Nilza logo arrumou trabalho aqui em São Paulo e se adaptou bem. Tão bem que aos dezenove anos já estava casando com o único marido que teve na vida.
Essa história veio a calhar para deixar claro as raízes da Madame Nilza, o que explica o comportamento dela em determinadas situações, a garra e a força, o jeito louco e radical, a forma de falar e se expressar, a energia, o gosto em trabalhar, entre outras atitudes provenientes do sangue Nordestino, sangue forte.
Isso que eu nem tinha lembrado que esta nobre dama é do signo de áries, signo forte e influente.
Falando em signo, o aniversátio da Madame está próximo...
Madame Nilza nasceu numa terra distante... Alagoas - Maceió!
Morava numa pequena casinha com a família, avó, mãe, pai e uma penca de irmãos!
Um dia seu pai resolveu procurar emprego em São Paulo, após se estabilizar aqui iria buscar a família.
Pilantra... Ninguém caí nessa ladainha.
Passado algum tempo sem dar notícias, o velho mandou uma carta dizendo que voltaria pra Alagoas pra buscar só a Madame Nilza, filha mais velha do casal, que na época tinha uns doze pra treze anos.
A mãe da Madame viu que o canalha tava de sacanagem, claro e resolveu aprontar com ele. Pegou Madame Nilza e veio pra São Paulo com ela nas vésperas do velhote voltar para Alagoas.
Ao chegar aqui, Madame estava com treze anos, elas se instalaram numa casa na Mooca - SP, e nunca encontraram o velhote.
Pouco tempo depois a mãe da Madame Nilza já havia se casado novamente e teve dois filhos, esquecendo-se da família deixada no Nordeste.
Madame Nilza logo arrumou trabalho aqui em São Paulo e se adaptou bem. Tão bem que aos dezenove anos já estava casando com o único marido que teve na vida.
Essa história veio a calhar para deixar claro as raízes da Madame Nilza, o que explica o comportamento dela em determinadas situações, a garra e a força, o jeito louco e radical, a forma de falar e se expressar, a energia, o gosto em trabalhar, entre outras atitudes provenientes do sangue Nordestino, sangue forte.
Isso que eu nem tinha lembrado que esta nobre dama é do signo de áries, signo forte e influente.
Falando em signo, o aniversátio da Madame está próximo...
Mel Deuz!!
A Priscila noivou....
Mas há suspeitas de que a Madame Nilza já estava por dentro do assunto...!
----------*----------
Madame Nilza já fez de tudo nessa vida, e vocês saberão aos poucos dessa vida bem vivida.
Em tempos primórdios a Madame fez um curso de enfermagem.
Numa das aulas ela tinha que praticar a aplicação de injeções, no caso era numa moça loira e a injeção só continha água, ou soro.
A aplicação foi até que bem feita, até porque já tinha praticado anteriormente com laranjas!
Passados alguns 15 anos, Nilza vai trabalhar de inspetora numa escola próxima da sua casa {esta experiência será relatada numa próxima oportunidade!}, e quem ela encontrou por lá?
A moça loira na qual ela aplicou a injeção trabalhava lá também. Sorte ela ter acertado, ou melhor, sorte não, experiência!
Madame já fez de tudo nessa vida, desde bolo de casamento, vendedora de jóias e roupas, inspetora de escola, já cantou bingo, já serviu bebidas em salão de dança e já aplicou injeções, entre outras atividades extra curriculares!
Mas são temas a serem abordados aos poucos...
Por hoje é só!
Dica do dia por Madame Nilza: Nunca se case, bom mesmo é beijar na boca, dar uns amassos, ficar abraçado, sair junto, passear, se divertir e namorar muito.
Obs. Madame começou namorar aos 17 anos, com 19 e oito meses casou-se e com 21 já tinha uma filha!
A Priscila noivou....
Mas há suspeitas de que a Madame Nilza já estava por dentro do assunto...!
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Madame Nilza já fez de tudo nessa vida, e vocês saberão aos poucos dessa vida bem vivida.
Em tempos primórdios a Madame fez um curso de enfermagem.
Numa das aulas ela tinha que praticar a aplicação de injeções, no caso era numa moça loira e a injeção só continha água, ou soro.
A aplicação foi até que bem feita, até porque já tinha praticado anteriormente com laranjas!
Passados alguns 15 anos, Nilza vai trabalhar de inspetora numa escola próxima da sua casa {esta experiência será relatada numa próxima oportunidade!}, e quem ela encontrou por lá?
A moça loira na qual ela aplicou a injeção trabalhava lá também. Sorte ela ter acertado, ou melhor, sorte não, experiência!
Madame já fez de tudo nessa vida, desde bolo de casamento, vendedora de jóias e roupas, inspetora de escola, já cantou bingo, já serviu bebidas em salão de dança e já aplicou injeções, entre outras atividades extra curriculares!
Mas são temas a serem abordados aos poucos...
Por hoje é só!
Dica do dia por Madame Nilza: Nunca se case, bom mesmo é beijar na boca, dar uns amassos, ficar abraçado, sair junto, passear, se divertir e namorar muito.
Obs. Madame começou namorar aos 17 anos, com 19 e oito meses casou-se e com 21 já tinha uma filha!
Madame Nilza agora resolveu brincar de vidente.
Há algum tempo atrás, seu neto Tiago, que curtia trocar de namoradas mensalmente, voltou com uma das mil que já tinha namorado, até aí, tudo normal, de vez em quando ele curtia relembrar os velhos tempos com alguma delas.
Porém, a Madame resolveu dizer que o Tiago ia noivar com essa, mas sem explicação para tal conclusão, sem base nenhuma! Apenas disse.
Passou-se algumas semanas e o Tiago vem dar a noticia à família do seu noivado com a menina Vanessa!
Ontem foi da sua neta Priscila, que namora há uns cinco anos com um mesmo rapaz, e a Madame cismou que vão noivar também, na verdade madame previu que noivariam ontem, como presente de aniversario do Marco, o namorado da neta.
Resta saber se noivaram ou não.
Assusta-me a idéia de ligar pra Priscila e ela dizer que realmente noivou, vou ter mais medo ainda da Madame Nilza.
Mas, caso seja, vou pedir a ela uma consulta, quem sabe eu não fico noiva também!
Há algum tempo atrás, seu neto Tiago, que curtia trocar de namoradas mensalmente, voltou com uma das mil que já tinha namorado, até aí, tudo normal, de vez em quando ele curtia relembrar os velhos tempos com alguma delas.
Porém, a Madame resolveu dizer que o Tiago ia noivar com essa, mas sem explicação para tal conclusão, sem base nenhuma! Apenas disse.
Passou-se algumas semanas e o Tiago vem dar a noticia à família do seu noivado com a menina Vanessa!
Ontem foi da sua neta Priscila, que namora há uns cinco anos com um mesmo rapaz, e a Madame cismou que vão noivar também, na verdade madame previu que noivariam ontem, como presente de aniversario do Marco, o namorado da neta.
Resta saber se noivaram ou não.
Assusta-me a idéia de ligar pra Priscila e ela dizer que realmente noivou, vou ter mais medo ainda da Madame Nilza.
Mas, caso seja, vou pedir a ela uma consulta, quem sabe eu não fico noiva também!
Nilza é uma senhora de idade avançada já, que viveu muito, curtiu muito, enterrou muitos, trabalhou muito, dançou muito, sofreu muito e está aí ainda, no final de sua vida, contando suas peripércias de uma vida bem vivida.
E palpitando na vida dos mais jovens, sempre orientando com conselhos cabeça.
Vocês saberão tudo isso logo que houver uma próxima reunião familiar.
Conselho de Madame Nilza:
More na casa de seus pais até quando eles forem vivos, viva às custas deles, até porque foram eles que te colocaram na vida, você não pediu pra nascer, então eles que te sustentem! Se possível leve até seu agregado para viver com vocês. Não saia de casa jamais!
E palpitando na vida dos mais jovens, sempre orientando com conselhos cabeça.
Vocês saberão tudo isso logo que houver uma próxima reunião familiar.
Conselho de Madame Nilza:
More na casa de seus pais até quando eles forem vivos, viva às custas deles, até porque foram eles que te colocaram na vida, você não pediu pra nascer, então eles que te sustentem! Se possível leve até seu agregado para viver com vocês. Não saia de casa jamais!