Aniversário Da Madame Nilza!
Então... a minha primeira postagem aqui e já começo sem palavras pra descrever a Madame Nilza...
mais um aniversário com reunião da familia, dos parentes vindos de onde judas perdeu as meias só pra ve-la...
ainda bem que dessa vez os parentes de Interlagos nao deram os ares de sua graça, ou quase isso...

Falando nisso...
vamos a mais um causo de aniversario dessa ilustre dama...

há uns tres ou quatro anos atras, num mesmo 13 de abril, ela estava em sua casa, desfrutando da paz, já que seu aniversario caira durante a semana, e os filhos e netos apenas deram uma rapida passada em sua residência, sem se demorar.
Eis que... a campainha toca.
Ela ve alguns rostos familiares mas nao se lembra de onde...
Ahhhh, alguns parentes distantes, residentes em Interlagos que foram visitá-la.
Surpresas inesperadas, nada preparado.
Restou à Madame pedir algumas pizzas tamanho família na pizzaria próxima e contornar a situação.
Teria sido uma noite tranquila, nada anormal, se os parentes nao tivessem ido embora (Leiam-se) depois da meia noite

ò.ó

essa gente acha que a Madame é santa...
é bem provavel que seja mesmo.
13 de Abril de 1941
Foi num domingo que Madame Nilza veio ao mundo...
Já escolheu o dia mais tranquilo da semana, depois deste domingo o mundo nunca mais foi o mesmo!
Hoje fazem 68 anos que Madame está entre nós!
Parabéns!


Como hoje é uma data especial, vamos relembrar o último aniversário de Madame Nilza.
Domingo, casa cheia logo pela manhã, aquele entra e sai de netos, filhos, amigos e desconhecidos.
Começa um churrasco básico. A família do genro chega de van, irmãs com seus respectivos maridos e filhos.
Depois chega alguns amigos.
No auge da festa resolve-se fazer um coquetel de maracujá.
Madame já havia bebido cerveja, vinho, e mais algumas outras bebidas oferecidas...
Chega o neto com o coquetel de maracujá e a Madame bebe com gosto!
Pouco tempo depois Madame derruba um pedaço de queijo no chão, a turma grita que não tem cachorro e ela agilmente apanha o queijo e enfia na boca. Porém não prestou atenção que um caco de vidro tinha grudado no queijo e cortou a língua...
Ao perceber o corte, Madame colocou a língua para fora, gritando e causando pânico geral nos presentes que ao verem o sangue pingando no chão se desesperavam e não sabiam o que fazer!

Uns gritavam também, outros passavam mal ao ver o sangue, alguém queria levar ela ao hospital, até que alguém grudou um guardanapo de papel na língua da Madame, que se encontrava escorrida na cadeira como se não tivesse forças para se colocar sentada! Mas ao perceber que o papel grudou, ressaltou a profissão da mãe do indivíduo, que nem ela sabia direito quem era, mas não deixaria passar uma oportunidade boa dessas para xingar alguém.

Enfim, a filha trouxe gelo, ela colocou na língua, o sangue parou de escorrer.

Madame Nilza, então, empurra o gelo, que alguém insiste em apertar contra sua língua, e cai na gargalhada ao perceber o tamanho do tumulto que causou!
Todos percebem que não foi nada grave e que não passou de um susto e um exageiro da Nilzinha! Mas todos a olham assustados ainda com certa desconfiaça de que tudo esteja realmente bem.

Todo esse drama por causa de umas bebidinhas além da conta.
Madame já gosta de causar um xabu, ainda mais quando é o centro das atenções e pode justificar que tinha bebido demais depois!
Origens...
Madame Nilza nem sempre foi de São Paulo!

Madame Nilza nasceu numa terra distante... Alagoas - Maceió!
Morava numa pequena casinha com a família, avó, mãe, pai e uma penca de irmãos!

Um dia seu pai resolveu procurar emprego em São Paulo, após se estabilizar aqui iria buscar a família.
Pilantra... Ninguém caí nessa ladainha.

Passado algum tempo sem dar notícias, o velho mandou uma carta dizendo que voltaria pra Alagoas pra buscar só a Madame Nilza, filha mais velha do casal, que na época tinha uns doze pra treze anos.

A mãe da Madame viu que o canalha tava de sacanagem, claro e resolveu aprontar com ele. Pegou Madame Nilza e veio pra São Paulo com ela nas vésperas do velhote voltar para Alagoas.
Ao chegar aqui, Madame estava com treze anos, elas se instalaram numa casa na Mooca - SP, e nunca encontraram o velhote.
Pouco tempo depois a mãe da Madame Nilza já havia se casado novamente e teve dois filhos, esquecendo-se da família deixada no Nordeste.

Madame Nilza logo arrumou trabalho aqui em São Paulo e se adaptou bem. Tão bem que aos dezenove anos já estava casando com o único marido que teve na vida.

Essa história veio a calhar para deixar claro as raízes da Madame Nilza, o que explica o comportamento dela em determinadas situações, a garra e a força, o jeito louco e radical, a forma de falar e se expressar, a energia, o gosto em trabalhar, entre outras atitudes provenientes do sangue Nordestino, sangue forte.
Isso que eu nem tinha lembrado que esta nobre dama é do signo de áries, signo forte e influente.

Falando em signo, o aniversátio da Madame está próximo...
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